Tudo que eu sempre quis escrever e ninguém teve paciência de ler.

segunda-feira, outubro 16, 2006

V de Vingança.


Assisti ontem, numa tarde de domingo, o fabuloso "V de Vingança".

Perdi a chance de ve-lo na telona, mas pela qualidade do filme, onde quer que o assistisse teria a mesma fascinação.

O anti-herói "V" é uma sublime interpretação do mal nos dias de hoje.

É apaixonado, fanático, sarcástico e bom de pancada!

Todas as palmas vão para os irmãos Wachowski ( os mesmo de Matrix), que coseguiram transpor os quadrinhos de Alan Moore para o cinema sem perder o fio da meada, sem ficar moroso e com muita perfeição!

Natalie Potrman aparace como a atração do filme e corresponde, inclusive raspa o cabelo de verdade, e com isso ganha a credibilidade de quem assiste ao filme.

A história é num futuro próximo, onde a Inglaterra volta a ser a potência mundial, agora controlada por um chanceler meio hitleriano (John Hurt) e afogada no medo.

V é uma cria deste medo que após sobreviver aos mais terríveis experimentos científicos resolve se vingar. Chamando para si a história sua máscara é a imagem de Guy Falwkes, que em 1605 conspirou contra o parlamento inglês sendo preso e executado antes de consumar o objetivo. Porém agora V (interpretado por Hugo Weaving) promete aos londrinos começar a revolução explodindo tal parlamento, com data marcada, dia 5 de novembro, dia que Falwkes foi preso.
Ele começa destruindo o sede da Justiça, e promete para dali um ano, outro 5 de novembro, consumar o objetivo.

Então o filme passa seus 120 minutos esperando o dia chegar e nesse tempo somos surpeendidos por grandes cenas.

O filme desagradou a muitos fãs de Alan Moore, afinal existem alguns elementos na história que nos quadrinhos são mais importantes, ou melhor mais empolgantes, que no cinema ficariam estranhos e até mesmo chatos.

Mas de maneira geral o longa é excelente, passa uma ótima mensagem de democracia, autoritarismos e nos leva a refletir uma das primeiras frases de V, "o povo não deve temer o governo, e sim o governo que deve temer o povo.